Um coelho segredou buracos:
Julgo de olhos virados em temperatura
a cabeça cortada debaixo dos braços
Aquelas formas botânicas dos servos.
O portão grená está a dizer-lhes:
Tudo o que encosta acorda de eternidade
Ao longe, explosão nos céus.
Ainda ninguém crê como Tomás
Não têm nada o que lhes interesse
Um café? No pátio.
A porta está trancada
Onde estão as chaves?
A chave, Antígona. A chave. Depressa.
O seu defeito é não saber o feito
O risco é sua arte oratória,
mas esqueceu-se de orar ontem a noite.
Todos os presentes julgam o que de fato está.
Isto é fato.
Os livros das comunidades escrevem
com as mãos na enxada.
O coelho continua:
Ataco os infames incrédulos.
Essa gente ouve explosões
que não são de fato loucura.
Um príncipe está só, em pé,
Num pensamento que julga.
A chave do pensamento
escorre leite no fogão.
Desculpe,
As vacas querem batalhas
e seu leite pede um café
após a refeição.
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